Depois de 5 anos de ban, agora tá liberada. A Shein voltou a funcionar na Índia depois de passar por um período off do país.

Relembrando… Em junho de 2020, a Índia tinha banido a Shein e mais de 300 aplicativos chineses, por preocupações com a segurança nacional e a privacidade de dados, especialmente na época de tensões nas fronteiras entre Índia e a China.

Agora, a Shein está de volta ao mercado indiano através de uma parceria com a Reliance Retail, uma das maiores varejistas do país, mas, dessa vez, um pouco diferente.

O que mudou? Agora, a Reliance que controla toda a operação — desde a fabricação até o controle de dados dos clientes — enquanto a Shein atua apenas como parceira tecnológica.

• Além disso, todos os dados dos clientes indianos devem ser armazenados em servidores de lá, com a Shein não tendo acesso a esses dados.

A relevância por trás: O retorno no país mais populoso do mundo acontece em um momento crucial para a companhia, que enfrenta um acerto de contas nos EUA, devido às tarifas propostas pelo governo.

Os Estados Unidos são os maiores consumidores na Shein — representando 28,2% das vendas globais da varejista.

Na Índia, o novo aplicativo bombou: ele já teve mais de 10 mil downloads só no seu primeiro dia de relançamento, e ficou entre os 10 apps mais baixados no setor de moda.

Looking forward: A Shein planeja lançar seu IPO ainda no final deste ano, com a expectativa da empresa alcançar um valuation de US$ 66 bilhões.