A Figma, plataforma de design colaborativo baseada em nuvem, aumentou a faixa de preço para o seu aguardado IPO, que deve acontecer hoje nos EUA.

Com o forte interesse impulsionado por investidores de tecnologia e avanços em AI, o preço-alvo das ações subiu de US$ 25 para US$ 33. A oferta arrecadou US$ 1,2 bilhão antes da sua listagem na Bolsa de Valores de Nova York.

Com a nova faixa, a empresa deve atingir um valuation estimado em US$ 19,3 bilhões, valor próximo aos US$ 20 bilhões oferecidos pela Adobe em 2022, antes do negócio ser abandonado devido a questões regulatórias no Reino Unido.

A decisão reflete os sólidos resultados recentes da Figma.

• Só no primeiro trimestre deste ano, a empresa reportou receita de US$ 228,2 milhões, crescimento de 46% sobre o mesmo período de 2024 e triplicando o lucro líquido;
• Ao longo de 2024, a receita anual chegou a US$ 749 milhões, com 91% de margem bruta.

O Brasil também tem papel importante nessa expansão

Nos últimos 12 meses, usuários brasileiros criaram quase 5,5 milhões de novos arquivos na plataforma, com média diária de 85 mil edições.

Entre os principais clientes no país, estão Nubank, Mercado Livre, Itaú Unibanco e BTG Pactual, com mais de 1/3 das empresas listadas no Ibovespa já utilizando a ferramenta.

Devido à alta demanda, cerca de 95% das ações ofertadas foram vendidas em menos de 24 horas, gerando especulação e grande expectativa de valorização na estreia das negociações.