Velocidade de entretenimento 🏎️

BIZNESS

Velocidade de entretenimento 🏎️

Redação
Redação
15 novembro 2022Última atualização: 15 novembro 2022

It’s race day! Para ver uma bela Ferrari correndo nas pistas de Fórmula 1, não basta parafusar as rodas e colocar um piloto dentro do carro.

Goste você ou não da F1, estamos falando de um mercado que vale ser analisado. Não só pelos bilhões que rodam no meio, como pelo seu potencial de marketing.
  • A temporada do ano passado foi vista por mais de 1,5 bilhão de pessoas — é a principal modalidade de automobilismo do planeta.
O esporte é bastante caro e, portanto, exige diversas fontes de receita. Até porque, envolve tecnologia de ponta, pagamentos dos pilotos e dos times, logística e outros.

Ok, mas de onde vem o $?

📺 O maior fluxo vem da venda de direitos de TV. A F1 é responsável pela filmagem de todos os grande prêmios, que vende para canais do mundo todo.🛣️ Para serem incluídos no calendário do ano, os países precisam pagar uma grande taxa de sanção à Fórmula 1.🎟️ A terceira origem do cash é a venda de ingressos e patrocínios. O esporte ostenta marcas como Rolex, Saudi Aramco, Emirates e DHL.

Voltando a fita…

A F1 teve sua primeira edição em 1950. Após mais de 70 anos, sua popularidade disparou nos últimos 5 — e o motivo dá uma bela história de bizness.
  • Até 2017, o Grupo F1 era administrado pelo bilionário Bernie Eccelstone, que lidava com o esporte mais como um “clube de velhos”, por assim dizer.
O universo automobilístico era muito exclusivo e pouco acessível aos jovens, já que ir às corridas era muito caro. Juntamente a isso, as notícias do esporte se restringiam a portais internacionais e centralizados.Na época, a vida dos pilotos e o dia a dia das equipes não podiam ser compartilhados. Nem redes sociais eles podiam ter.Mal sabia ele que, anos depois, seriam justamente as mídias sociais — suas inimigas — que fariam a F1 alcançar uma popularidade nunca antes vista.

Troca de motor 🔁

Em 2017, o Grupo F1 foi adquirido por uma empresa dos EUA, a Liberty Media, por mais de US$ 4,5 bilhões.O gráfico abaixo mostra a receita gerada, ao redor do mundo, desde a aquisição da nova administradora. Em 2021, foram quase US$ 100 milhões por fim de semana de corrida.

O que mudou após a aquisição?

Uma das primeiras ações de renovação foi a criação de uma equipe de marketing profissional — acredite, durante a gestão de Bernie, nem isso existia.
  • A Liberty Media percebeu como a mídia social tinha um forte potencial de atrair novos apaixonados pelo esporte.
A partir daí, não havia mais restrições rígidas sobre como os pilotos e as equipes deveriam usar as redes sociais. Elas poderiam mostrar o que mais brilha os olhos dos fãs: o backstage.

Drive to survive 🚗

Streamig é o canal direto com a maior parte das faixas etárias, e aqui está uma baita sacada.A Netflix lançou, em 2019, a série “Drive to survive”, que mostra os bastidores da F1, vida dos pilotos e dramas internos. Assim, o esporte ganhou vários fãs, principalmente, jovens.

Forte escalada

A F1 se tornou uma das ligas esportivas que mais cresce nas redes sociais. Em 2021, somou quase 50 milhões de seguidores no Facebook, Twitter, Insta, YouTube, Tiktok, Snapchat, Twitch e outras redes chinesas.
  • De olho na tendência: Por conta do mercado de jogos de computador que cresce cada vez mais, em dinheiro e usuários, a F1 entrou no E-sports.
Com todas essas mudanças, um esporte que, antes, era considerado para “velhos”, reduziu a idade média dos espectadores de 36 anos, em 2017, para 32, em 2021.

Show na pista 🛣

Carros já são interessantes o suficiente para muita gente, mas, o que a F1 está fazendo, é posicionar a competição mais como uma forma de entretenimento e experiência. A visibilidade das equipes de carros aumentou muito. Assim, além do dinheiro vindo do torneio, elas passaram a ganhar muito com o fortalecimento da marca e marketing constante.O Formula One Group, por sua vez, desde que a Liberty assumiu o controle, multiplicou seu valor de mercado por cerca de 3 vezes e, hoje, está avaliado em US$ 13 bilhões.

Grande Prêmio do Brasil

(Imagem: F1 | Reprodução)

A Fórmula 1 tem um significado especial para vários brasileiros, principalmente, por conta da figura de Ayrton Senna — que moveu a euforia do país nas suas corridas.

No último final de semana, aconteceu o circuito da F1 em SP — a penúltima corrida de 2022 —, que contou com mais de 230 mil pessoas nos três dias de evento.
  • Isso representa um crescimento de 30% em relação ao ano passado e o recorde de público em Interlagos.
Money money… O impacto econômico na capital paulista — hotéis, restaurantes, transportes etc. — deve ter superado R$ 1,2 bilhão. Pouca coisa?Não foi em Interlagos e bateu aquela vontade de ver a corrida? Então já se programa pra ir no ano que vem. Chances, até, de termos um brasileiro pilotando. Tempos de glória brazuca voltando à pistas? 👀
Redação

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