Com mais de 40 milhões de visualizações em apenas 7 dias, o humorista e youtuber Felca virou o assunto número 1 em grupos de WhatsApp, rodas de amigos e conversas de trabalho ao longo da semana.

Tudo por conta de uma denúncia. Em quase 50 minutos de vídeo, o youtuber expôs a adultização e exploração sexual de menores, mostrando como plataformas digitais incentivam e monetizam esse tipo de conteúdo.

• A repercussão foi imediata. Somente em São Paulo, as denúncias contra pedofilia dobraram em 2 dias.
• Já no âmbito nacional, órgãos como o Ministério Público e tribunais estaduais registraram aumento no volume de processos envolvendo exploração sexual infantil.

A discussão é tanta que foi parar em Brasília

No embalo do assunto, o presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que o tema é “urgente” e prometeu colocar o tema em pauta até a próxima quarta-feira.

A questão é que o assunto se tornou motivo de uma nova divisão na política do país:

🫲 A base do governo e partidos de esquerda veem a iniciativa como oportunidade para criminalizar os atos e as empresas de mídia por permitirem a veiculação de conteúdos desse nível.

🫱 Enquanto isso, integrantes da direita afirmam que a denúncia está sendo usada como um “cavalo de troia” para que o governo consiga aprovar o projeto da regulamentação das redes e, segundo eles, “abrir caminho para a censura”.

Agora, com a pressão popular e o tema no centro das redes, políticos de ambos os lados tentam capitalizar a discussão — seja para aprovar regras mais rígidas ou para reforçar o discurso contra restrições arbitrárias à internet.