Acabando o gás? As duas maiores marcas de refrigerante do mundo perderam espaço nas gôndolas da América Latina em 2024 — e por dois motivos conhecidos: bolso apertado e saúde como prioridade.

Em países como Brasil, México, Colômbia e Argentina, o consumo vem caindo, com redução de 4,7% para a Coca-Cola, enquanto a Pepsi registrou queda de 4,9%.

A inflação de alimentos e bebidas na região apertou o orçamento, abrindo espaço para marcas locais mais baratas — como Red Cola 🇲🇽, Cunnington e Pritty 🇦🇷, Colombiana 🇨🇴 e Itubaína 🇧🇷, que cresceu mais de 50% em alcance.

Mas o movimento não se resume somente aos preços. A percepção de que refrigerantes fazem mal ganhou força:

• 89% dos latino-americanos veem bebidas açucaradas como negativas;
• 38% planejam cortar o consumo nos próximos 3 meses.

Enquanto isso, águas engarrafadas e isotônicos surfam a onda “vida saudável” e aumentam a frequência de compra.

Apesar da queda, Coca e Pepsi seguem reinando no varejo da região. A diferença é que, agora, precisam dividir o trono com concorrentes locais.