As saunas existem há milênios, mas estão passando por um renascimento moderno no Reino Unido — e não é só pela saúde: É social também.

O número de saunas públicas por lá triplicou desde 2023, subindo de 45 para 147, com previsão de ultrapassar 200 até o fim deste ano.

A onda foi impulsionada por jovens que evitam álcool — 43% dos britânicos de 18 a 34 anos não bebem — e buscam alternativas de socialização que não envolvam o pub.

O preço também ajuda: Os £ 6 por 45 minutos parecem um valor muito bem gasto, principalmente quando comparado a £ 6,50 por uma rodada de cerveja.

Além disso, há um quê nostálgico e analógico que atrai a gen Z, a primeira geração a crescer online, mas cada vez mais interessada em experiências presenciais.

Entre os benefícios citados por fãs estão: melhorias na circulação, sono, humor e até saúde do coração. Embora a ciência ainda seja cautelosa, estudos na Finlândia indicam que visitas regulares à sauna podem até reduzir o risco de psicose.

Globalmente, o setor segue aquecendo. A Grand View Research estima que o mercado de saunas chegue a US$ 1,3 bilhão até 2030, frente aos US$ 905 milhões deste ano.