Donald Trump esperava ansiosamente pela ligação do Oriente — e o mercado, por um final feliz. A expectativa por um acordo entre EUA e China fez com que as ações das principais empresas do mundo saltassem no início dessa terça-feira.

📵 O problema é que o telefone de Donald não tocou… Sem resposta de Pequim diante do ultimato de Trump para recuar das retaliações tarifárias, a Casa Branca confirmou o acréscimo de mais 50% de taxas sobre produtos chineses, chegando a 104% de tributação.

Não precisa nem dizer o que aconteceu com o mercado depois…

• DÓLAR | +1,47% | R$ 5,99 (maior valor desde 21 de janeiro)
• BITCOIN | -2,74% | US$ 77.083
• EURO | +1,86% | R$ 6,57
• IBOVESPA | -0,49% | 123.932 pts.
• S&P 500 | -1,57% | 4.982,78 pts.
• NASDAQ | -2,15% | 15.267,91 pts.

A China, por sua vez, já avisou que não pretende recuar e que está pronta para continuar na disputa, apesar de lembrar que “em uma guerra comercial, não há vencedores”.

A medida afeta, especialmente, gigantes como Apple e Amazon, que produzem boa parte dos seus produtos na China. Estima-se que o custo de fabricação do iPhone 16 Pro nos EUA possa saltar de US$ 580 para US$ 847.

• Para adiar ao máximo esse aumento, a Apple fez uma força-tarefa e lotou 5 aviões saindo da Ásia para os EUA cheios de iPhones.

No total, as tarifas de Trump já geraram uma perda global de US$ 10 trilhões em valor de mercado — mais do que todo o PIB da América Latina.

Apesar disso, e da China não ter ligado, Trump diz que os outros países estão telefonando-lhe desesperadamente e “beijando a bunda dele” para negociar tarifas. Sim, ele falou com essas palavras.