O Fundo Monetário Internacional acabou de revisar para baixo suas projeções para a economia global, estimando um crescimento de 2,8% em 2025.

Caso se confirme, essa será a taxa mais fraca desde 2009 — com exceção da pandemia. Para 2026, o crescimento esperado é de 3%.

O motivo? Tarifaço do Trump. A nova rodada de barreiras comerciais impostas por Donald Trump gerou instabilidade nos mercados e alimentou temores de recessão.

Nos EUA, o FMI agora estima 40% de chance de recessão, ou seja, de diminuição da economia. A estimativa ainda é um crescimento, mas agora de 1,8% — e não mais de 2,7%.

Além dos Estados Unidos, outra nação que sofreu revisão negativa foi a 🇨🇳 China, que deve avançar 4% no ano, 0,6pp abaixo do previsto. Outros países afetados incluem:

• 🇲🇽 México: de alta de 1,4% para queda de 0,3%
• 🇨🇦 Canadá: de 2% para 1,4%
• 🇪🇸 Espanha: na contramão, teve previsão elevada de 2,3% para 2,5%

E o Brasil nisso tudo? 🇧🇷

Por aqui, o crescimento previsto caiu de 2,2% para 2%. Isso é menos que a média dos emergentes (3,7%), e em linha com a América Latina. O FMI ainda elevou a projeção de inflação para 5,3% e vê o desemprego subindo para 7,2%.

O que isso significa? Na prática, o cenário aponta para uma economia brasileira mais pressionada, com crescimento fraco, inflação em alta e risco de deterioração no mercado de trabalho.