O biscoito (ou bolacha?) que virou patrimônio cultural do RJ 🏖

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O biscoito (ou bolacha?) que virou patrimônio cultural do RJ 🏖

Redação
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5 janeiro 2023Última atualização: 5 janeiro 2023
Biscoitos serão vendidos pelo aplicativo Zé Delivery (Felipe Fittipaldi/Exame)
(Foto: Exame | Reprodução)
Você deve reconhecer pela foto acima. Um produto muito popular, principalmente nas praias cariocas, mas que surgiu em… São Paulo? Sim, é isso mesmo.Essa história começou lá em 1953, quando os irmãos espanhóis Milton, Jaime e João Ponce se mudaram de Franca — interior de SP — após seus pais se separarem.Eles foram morar no bairro do Ipiranga, na capital paulista, com um primo que tinha uma padaria por lá.Ali, aprenderam a fazer biscoitos de polvilho e começaram a vender na cidade.

Quando tudo começou a mudar…

Em 1955, numa ida ao Congresso Eucarístico, no Rio, eles levaram alguns pacotes do produto — que venderam muito acima do esperado.Foi aí que eles perceberam: Embora tivesse sido criado em terras paulistas, o certo teria que ser “bixcoito”.
  • Para aproveitar essa oportunidade, abriram uma fábrica no bairro de Botafogo.
De padaria em padaria, o biscoito foi ficando conhecido e passou a ser vendido em diversos pontos ao redor da cidade.Em 1963, os irmãos Ponce formaram uma sociedade com um português expert em pães. A nova empresa foi chamada Panificação Mandarino Ltda. — nome que leva até hoje.
  • O objetivo era profissionalizar o negócio e expandir sua atuação.
Nesse momento, o nome mudou de Biscoitos Felippe (sobrenome do primo) para Biscoito Globo. O que nunca mudou foi a fórmula, que permanece a mesma desde o início.Mas, além das padarias e comércios, teve um canal que se destacou e foi essencial para a marca ser o que é hoje: as praias.Naquela época, quase não tinha opções de comida disponíveis para quem estava curtindo as praias do Rio. A concorrência beira-mar era baixa.
  • Eles aproveitaram para surfar essa onda e ganharam um espaço cada vez maior no coração dos cariocas.
Em 2012, o Biscoito Globo virou patrimônio cultural e imaterial do estado do Rio de Janeiro.Até hoje, a fábrica vende diretamente para os ambulantes, que fazem fila na porta para comprar as fornadas fresquinhas e sair vendendo pelas praias cariocas.

Curiosidades 🤔

Gostou dessa história? Se quiser se aprofundar, ela foi contada neste livro aqui.

Redação

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