🇧🇷 Brasil no topo! Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, deram um passo significativo na luta contra a esclerose múltipla.

O uso da crotoxina — uma proteína derivada do veneno da cascavel — mostrou resultados promissores em ensaios clínicos.

O que é a esclerose múltipla

🩺 A esclerose múltipla é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central, causando inflamação e dano à mielina, a “camada protetora” dos nervos.

Isso resulta em sintomas variados, incluindo fadiga, problemas motores, visuais e cognitivos.

Em outras palavras: a condição acontece quando o nosso próprio sistema imune “se engana” e ataca as células nervosas do próprio organismo.

• A doença afeta 2 milhões de pessoas ao redor do mundo e cerca de 40 mil no Brasil.

Atualmente não há cura, mas os tratamentos disponíveis ajudam a controlar os sintomas e retardar a progressão da doença.

É aí que entra o “veneno da cascavel”

(Imagem: UVA Health | Reprodução)

O estudo realizado por cientistas do Instituto Butantan revelou uma “taxa de sucesso” de 40% no tratamento da esclerose múltipla através da Crotoxina.

A ideia é que o fármaco cause um aumento da expressão de genes associados aos receptores de acetilcolina no indivíduo.

🩺 A acetilcolina é um neuroudulador essencial na transmissão de impulsos nervosos. Por esse motivo, aumentar sua expressão nos pacientes pode ser uma boa estratégia.

Resumindo: Apesar da droga estar em fase de testes, temos tudo para acreditar que boas coisas estão por vir.