A maior crise sanitária do século começou em 2019 e, depois de quase 6 anos, o ponto de partida ainda é uma incógnita.

A OMS divulgou o relatório final da principal investigação sobre a origem da COVID-19 — e a conclusão foi… que não tem conclusão.

Desde o início, a hipótese mais aceita era a de que o vírus teria passado de animais para humanos.

• O problema é que, depois de 3 anos e muitos pedidos de informação à China, a OMS diz que não teve acesso aos dados necessários — nem para confirmar a hipótese de transmissão animal, nem para investigar a fundo um possível vazamento de laboratório.

O relatório também escancarou um racha interno: Um dos especialistas saiu do grupo dias antes da publicação, e outros 3 pediram para retirar seus nomes do documento final.

Ainda assim, a OMS reforça que não há indícios de manipulação genética, nem sinais de que o vírus já circulava fora da China antes de dezembro de 2019.

Zoom-out: A OMS classificou a busca por respostas como um “imperativo moral”. A pandemia causou mais de 20 milhões de mortes e um impacto estimado de US$ 10 trilhões na economia global.