Recorde renovado com sucesso. O Ibovespa superou seu recorde histórico de fechamento: subiu 1,76% e terminou o dia aos 138.963 pontos. No melhor momento da sessão, a B3 chegou a 139.418 pontos, registrando a máxima histórica da B3.

A alta é puxada por ações ligadas a commodities, com destaque para as mineradoras, impulsionadas pelo avanço do minério de ferro e pelas expectativas positivas após novos acordos comerciais entre Brasil e China.

Por aqui, a ata do Copom manteve o tom cauteloso, mas foi suficiente para aliviar a curva de juros e animar os mercados. Já no noticiário corporativo, os investidores reagiram bem aos resultados de empresas como Petrobras, Hapvida, Natura&Co e Sabesp.

A consequência foi imediata. O volume financeiro da B3 somou R$ 27,7 bilhões. No ano, o Ibovespa já subiu quase 16%, em contraste com os índices americanos, que acumulam perdas.

Para os analistas, o movimento reflete uma combinação de fatores locais e externos que favorecem o fluxo de capital estrangeiro para o Brasil. Se o cenário se mantiver, o índice pode continuar renovando máximas, com os 140 mil pontos cada vez mais próximos.

Enquanto isso, o dólar sofreu queda de 1,1% e fechou a R$ 5,60, o menor patamar em 7 meses.