Desde que a Fórmula 1 é a Fórmula 1, o mês de maio marca o tradicional GP de Mônaco.

No fim de semana mais glamouroso do automobilismo, iates se aglomeram no porto, helicópteros sobrevoam a pista e os pilotos jogam literalmente em casa.

Muito mais do que esporte…

O GP de Mônaco é um negócio. Estima-se que o fim de semana injete US$ 90 milhões na economia local, valor que vem de turismo de luxo, hospitalidade, eventos paralelos e toda a exposição internacional.

Para efeito de comparação: Mônaco tem 38 mil habitantes, 2° menor país do mundo, mas recebe +200 mil visitantes no GP. Além disso, abriga 12 mil milionários — 1/3 da população — e não cobra imposto de renda, herança ou ganho de capital.

Para ter residência, basta depositar €500 mil em um banco local. Com salários na casa dos US$ 50 milhões, como o de alguns pilotos, a economia pode passar de US$ 20 milhões por ano.

Bottom-line: Mais da metade do grid mora em Mônaco, incluindo nomes como Hamilton, Verstappen e Lando Norris. Mas nenhum é tão local quanto Charles Leclerc, que é monegasco e venceu a corrida do ano passado.