Pressão contra o IOF

• O presidente da Câmara, Hugo Motta, pediu ao governo a suspensão imediata do IOF sobre o risco sacado, operação financeira comum entre empresas e fornecedores.
• A medida, que eleva a alíquota de 1,88% para até 3,95% ao ano, entrou em vigor neste domingo e deve gerar R$ 20 bilhões à União — mas enfrenta críticas de empresários, economistas e parlamentares, que dizem que o custo será repassado ao consumidor.
• É a segunda vez que o governo pode ter que recuar após reação negativa às novas regras do IOF. (Aprofunde)

🍫 Franqueados denunciam ‘‘cultura de seita’’ dentro da Cacau Show

• Franqueados da maior rede de chocolates do país relataram ao Metrópoles um ambiente de retaliações e cobranças abusivas — e ex-funcionários denunciaram ao MPT pressões internas, como proibição de gravidez e rituais com velas.
• Nas redes, o perfil “A Doce Amargura” ganhou força ao reunir relatos e afirma que foi procurado pessoalmente por um VP da empresa.
• A Cacau Show nega as acusações e diz que preza pelo diálogo. Mas já enfrenta ações na Justiça e um desgaste crescente entre quem está por trás do balcão. (Aprofunde)

🇮🇱🇵🇸 Brasil condena novos assentamentos israelenses na Palestina

• O governo brasileiro criticou duramente a decisão de Israel de aprovar 22 novos assentamentos na Cisjordânia — território reconhecido como parte do Estado da Palestina.
• Segundo nota do Itamaraty, a medida fere o direito internacional e contraria parecer da Corte Internacional de Justiça, que em 2024 considerou ilegal a presença israelense na região.
• O Brasil reiterou apoio à solução de dois Estados, com a Palestina independente e com capital em Jerusalém Oriental, e afirmou que as ações de Israel equivalem a uma “anexação” do território ocupado. (Aprofunde)

📉 Estatais no vermelho

• O prejuízo das estatais federais bateu recorde no 1º quadrimestre. Segundo o BC, a conta ficou em R$ 2,73 bilhões até abril — pior resultado da série histórica.
• O dado pressiona a já frágil confiança fiscal. A dívida bruta do país subiu a R$ 9,2 trilhões (76,2% do PIB). E mesmo com superávit primário de R$ 14,1 bilhões, a dívida líquida também cresceu, chegando a 61,7% do PIB. (Aprofunde)