Um risco que cresce em silêncio. Pouca gente sabe, mas a esteatose hepática, frequentemente chamada de “gordura no fígado”, já afeta cerca de um terço da população global.

As consequências do processo patológico são devastadoras, mas a boa notícia é que elas podem ser evitadas.

Sobre esteatose hepática

A esteatose hepática é o acúmulo excessivo de gordura no fígado, que pode estar ligado ao consumo de álcool ou a condições como obesidade e diabete.

🩺 Muitas vezes assintomática, pode causar cansaço e desconforto abdominal. Em casos graves, pode evoluir para inflamação e cirrose.

Ao chegar a estágios como estes, a função do fígado do paciente fica extremamente comprometida.

Em outras palavras: o processo pode gerar acúmulo de toxinas, inchaço abdominal, sangramentos, confusão mental e até mesmo risco de coma.

Numbers to watch

Apesar do Brasil não estar entre os países com maiores índices de esteatose hepática, os números são alarmantes:

• Estima-se que 20% da população conviva com a condição;
• Entre indivíduos diabéticos, a taxa salta para 70%.

Por esse motivo, a OMS já emitiu sucessivos alertas visando países com altas taxas de obesidade, alcoolismo e diabetes.

Como me previnir?

A esteatose hepática é silenciosa, sem sintomas claros em seus estágios iniciais. Portanto, a prevenção é sua maior aliada.

Para inibir o surgimento da doença, a primeira dica é seguir uma rotina de exercícios, ter uma dieta equilibrada e moderar no álcool. Além disso, exames de rotina são essenciais para o diagnóstico e monitoramento da condição.