Quando o pequeno Luca nasceu há dois anos na Austrália, a vida de seus pais mudou de forma inesperada.

Apesar da alegria de serem pais, Laura Currie e Dante Vendittelli receberam o seguinte diagnóstico: Fibrose cística.

Do que se trata:

🩺 Fibrose cística é uma doença genética que afeta as glândulas produtoras de muco, suor e sucos digestivos, causando secreções espessas e pegajosas.

Essas secreções obstruem vias respiratórias e digestivas, levando a problemas respiratórios e digestivos crônicos.

Por esses motivos, a condição faz com que o paciente precise de cuidados médicos constantes ao longo da vida.

É aí que (para a Austrália) mora o problema

Laura e Dante — que são imigrantes vindos da Escócia — receberam a seguinte notícia: Não poderiam mais morar permanentemente na Austrália.

O motivo? Para o governo do país, o filho recém-nascido poderia ser um “fardo financeiro” para o sistema de saúde pública.

Como era de se esperar, a notícia deixou os pais estarrecidos. Aqui vão algumas palavras da mãe de Luca:

• "Acho que chorei por uma semana. Foi muito doloroso pelo Luca”;
• "Ele é apenas um menino indefeso e não merece ser discriminado dessa forma.”

A lógica por trás

Para o governo australiano, a regra é bem simples: Caso o custo de tratamento de um imigrante ultrapasse os 86 mil dólares em 10 anos, o visto da pessoa é rejeitado.

No caso do filho do casal, as autoridades estimaram que seu “custo” aos cofres públicos seria de 1,8 milhões de dólares no período.

Por enquanto, não sabemos o final dessa história, mas é bem provável que envolva uma intensa batalha judicial. Agora, queremos saber a sua opinião.