Todo mundo já ouviu o famoso: “esse daí vive distraído, deve ter TDAH”. Bem, como newsletter de saúde, é nosso dever informar:

Distrações eventuais e TDAH são dois conceitos diferentes. Enquanto um acontece com qualquer um, o outro se trata de uma condição (bem) mais complexa.

O que é TDAH

🩺 O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um distúrbio neurodesenvolvimental caracterizado por padrões persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade.

Essas manifestações podem variar em intensidade e ocasionar prejuízos significativos nas esferas acadêmicas, profissionais e sociais.

Segundo a OMS, a doença tem origem multifatorial, envolvendo bases genéticas e alterações neurológicas. O tratamento pode variar, mas geralmente combina uma intervenção psicoterapêutica e determinados medicamentos.

In numbers…

Em um período de 20 anos, estima-se que a prevalência da doença tenha saltado de 6,1% para 10,2%. Em termos absolutos pode parecer pouco, mas isso representa um aumento de quase 70% no número de casos.

Mas o que está por trás desse aumento? Não se sabe ao certo, mas uma das hipóteses mais aceitas diz que, com uma conscientização maior, mais indivíduos passaram a buscar ajuda especializada. Assim, mais diagnósticos foram feitos.

O que TDAH (não) é

O TDAH não é preguiça, desinteresse ou falta de disciplina. Também não é apenas uma fase, característica de personalidade ou "modismo".

Além disso, não deve ser confundido com ansiedade, depressão ou agitação ocasional. Afinal, esse tipo de comportamento é comum a todos em determinados momentos.

Portanto, se você (ou alguém do seu convívio) se identificou com alguns dos sintomas descritos no texto, é fundamental procurar um profissional de saúde especializado.