Com certeza a pandemia foi um divisor de águas na vida de muita gente.

Talvez a gente não tenha essa dimensão hoje em dia, mas certamente entrará para os livros de História como um dos períodos mais difíceis da humanidade.

Conforme o número de infectados subia, pessoas amadas se foram, atividades cotidianas foram interrompidas e as pessoas ficaram cada vez mais isoladas.

E é aí que vem a pior parte… Sem dúvida alguma, a saúde mental de grande parte da população foi comprometida.

🩺 A interrupção de atividades cotidianas, a ansiedade e o isolamento social vivido durante o período, serviram de gatilho para o desenvolvimento de condições como a depressão.

No entanto, a matéria é sobre algo… Contraintuitivo

Diante desse cenário desafiador, a maioria das pessoas pensaria que houve uma alta no número de suicídios entre os mais jovens — que pararam de frequentar as escolas — certo?

Errado. Pelo menos não em adolescentes entre 12 e 18 anos. E o motivo por trás disso é preocupante.

Uma pesquisa realizada em universidades dos Estados Unidos apontou que o número de suicídios diminuiu por um principal fator: bullying — ou melhor, pela falta dele.

Os estatísticos compararam os dados em adolescentes entre 1990 e 2019 com os de 2020. Os resultados foram:

• Durante os lockdowns de 2020 — período de aulas online — a taxa despencou;
• Foi a primeira vez em 4 décadas que os suicídios diminuíram durante a primavera.

🩺 Poucos sabem disso, mas o suicídio é a segunda maior causa de morte entre crianças americanas entre 12 e 18 anos.

Além disso, as ocorrências entre alunos de escolas cujas aulas presenciais voltaram em agosto aumentou antes do que os de escolas cujas aulas voltaram apenas em setembro.

Em outras palavras: A partir de todas essas estatísticas, os pesquisadores pararam e refletiram: “Não é possível que isso daqui seja coincidência!”. Fica a reflexão…