Com lançamento previsto para o final do ano, a Universal Music Group pretende retomar o controle do streaming de música em uma parceria com a Deezer, concorrente europeia do Spotify.

• O modelo vai se chamar Artist Centric e, como o próprio nome já diz, pretende colocar os artistas no centro da indústria.

Afirmando que o atual modelo de streaming precisa ser repensado, segundo as empresas, o lançamento foi “projetado para recompensar melhor os artistas e a música que os fãs mais valorizam”.

Como vai funcionar?

1. Foco nos artistas: A Deezer vai atribuir um duplo impulso aos “artistas profissionais” — que têm mais de 500 ouvintes — para recompensá-los pelo engajamento na plataforma;
2. Conteúdo envolvente: Seguindo a mesma linha, a plataforma também vai atribuir um duplo impulso para as músicas que os fãs procuram ativamente, reduzindo a influência do algoritmo;
3. Desmonetização de conteúdo não-artístico: O modelo vai tirar o $ daqueles áudios de ruídos brancos, como os barulhos de chuva que você — e milhões de pessoas — usam pra pegar no sono;
4. Combater a fraude: Por fim, a Deezer se comprometeu a colocar um sistema de detecção de fraudes mais rigoroso, protegendo os royalties dos artistas.

A expectativa das empresas é de que os pagamentos a artistas profissionais cresçam 10%. Para o Financial Times, o acordo “é a primeira grande mudança no modelo de streaming de música desde o lançamento do Spotify em 2008”.👀 É do concorrente, mas tá valendo: Falando em Spotify, a série Som na Faixa mostra um pouco de como streaming mudou a dinâmica do mercado da música.