Se antes ele era símbolo de cautela digital, agora virou linha estratégica no Excel das empresas — e até dos governos. Agora, o mundo corporativo entrou numa febre cripto digna de Black Friday financeira.

• A GameStop, loja de videogames que virou febre na bolsa em 2021, voltou aos holofotes. Desta vez, por anunciar a compra de US$ 500 milhões em Bitcoin.
• Já a Trump Media, dona da Truth Social, quer levantar US$ 2,5 bilhões para montar seu próprio “tesouro digital”.

No total, 114 empresas listadas em bolsa já têm parte do seu dinheiro em caixa em Bitcoin — eram 89 em abril. Isso tudo em um momento em que a moeda está batendo recordes perto dos US$ 110 mil.

Qual a relevância por trás disso? O Bitcoin parece estar virando ouro — e os grandes players querem garantir seu pedaço antes que acabe. Um estudo recente mostrou que, até 2026, 20% de todo o Bitcoin do mundo deve estar nas mãos de investidores institucionais.

Como a moeda é limitada, quanto mais empresas e governos entram no jogo, menor fica o espaço — ou seja, maior fica o preço — para quem está de fora.

O movimento é puxado por grandes empresas e governos que estão tratando o Bitcoin como um investimento estratégico. Países como Noruega e Emirados Árabes Unidos colocaram o ativo na carteira de fundos públicos. Os próprios EUA já criaram uma reserva oficial de Bitcoin.