No draft de 2023, o Carolina Panthers foi ousado e negociou o wide receiver DJ Moore e mais 4 futuras escolhas de draft para ter a escolha #1 e poder selecionar o quarterback Bryce Young, à época o melhor prospecto da posição… Só que as coisas não deram muito certo.

O jogador acumulou 18 partidas lançando pela equipe da Carolina do Norte, com apenas 2 vitórias, 11 touchdowns, 13 interceptações e um total de 3.122 jardas.

Esses números representam o pior recorde em 18 jogos entre todos os QBs selecionaos com #1 pick na era do Super Bowl.

A paciência dos Panthers se esgotou quando Young lançou para apenas 84 jardas contra os Chargers no último domingo. A equipe já disse que Young será reserva no próximo domingo contra os Raiders. Quem irá substituí-lo será o veterano Andy Dalton.

Com isso, Young se torna o 1º quarterback escolhido como #1 geral desde 1967 a ser colocado no banco por motivos que não estão relacionados a lesões.

A decisão por parte dos Panthers também desencadeou especulações sobre a possibilidade do jogador ser trocado, mas o técnico Dave Canales disse que isso "não é algo que estamos realmente considerando".

Contudo, caso Young não recupere mais a titularidade da equipe e passe a vestir outra camiseta, este será o período mais curto entre um quarterback e o time que o escolheu como número #1 durante a era do Super Bowl.

Para se ter uma ideia, desde 1970, os QBs escolhidos como first pick permaneceram com sua equipe original por uma média de mais de 7 temporadas.

Será que foi uma decisão correta?

Nos Estados Unidos, muito se discute se a escolha por sacar Young não foi uma decisão um tanto quanto “juvenil”. Isso porque a história já mostrou casos de quarterbacks que tiveram um desempenho patético nos 2 primeiros anos e depois se recuperaram.

Um dos exemplos é Terry Bradshaw, primeira escolha do draft de 1970 que lançou 46 interceptações e apenas 19 passes para touchdown combinados em suas 2 primeiras temporadas. Depois disso, ele conquistou 4 Super Bowls com os Steelers.