
O que está acontecendo com esse cara?
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O que está acontecendo com esse cara?


FREE SPEECH FOR ALL. Em um vídeo publicado em sua própria conta, Mark Zuckerberg anunciou uma mudança drástica na maneira como um conteúdo será “classificado” em suas plataformas — e talvez em como a internet funciona.
Explicando melhor… Atualmente, os aplicativos da Meta contam com organizações terceirizadas que verificam se uma postagem é ofensiva, mentirosa ou mesmo ilícita, determinando se aquele post deve ser “reprovado” ou se pode seguir normalmente.
- Essas organizações, conhecidas como fact-checkers, ganharam muita evidência por questões políticas e incluem veículos como Reuters, UOL, Estadão, Agência Lupa, Aos Fatos e AFP.
Acontece que, para surpresa de todos, Tio Mark disse que esses “reguladores” não poderão mais classificar os conteúdos, transferindo essa responsabilidade para os próprios usuários.
What??? É isso mesmo que você leu. Seguindo os passos de Elon Musk no Twitter (X), daqui pra frente a audiência é que irá determinar se um post é real ou fake — por exemplo.
Há mais de um ano, essa ferramenta funciona no X, permitindo que uma espécie de contexto seja adicionado a uma postagem “duvidosa”, indicando que aquele conteúdo pode ser falso ou errôneo. Veja um exemplo:

Qual a real relevância disso?
Mais do que uma simples mudança de funcionalidade, Zuckerberg assumiu que o sistema de moderação criado por eles há alguns anos “passou alguns limites” e acabou se tornando uma “ferramenta para silenciar opiniões diferentes”.
O CEO da Meta ainda criticou expressamente a regulação das redes sociais por parte de alguns governos, mencionando, inclusive que “tribunais na América Latina possuem poder de exigir que redes sociais removam conteúdos silenciosamente”.
👨🦲 Você deve se lembrar da briga de Musk x Moraes, que teve origem exatamente por causa desse problema. Musk afirmava que era “obrigado a remover perfis” sem saber por qual motivo e que aquilo seria uma espécie de censura.
Zuck ainda prometeu, com todas as palavras, resistir “à pressão de censura”, destacando o compromisso com a liberdade de expressão e um ambiente mais aberto para a troca de ideias.
🇧🇷 O anúncio acontece no momento em que o STF está revisando a maneira como o Brasil lida com as redes sociais, sendo que muitos ministros já se manifestaram em favor da regulação.
🤡 Não duvide se seu Reels sair do ar… O Ministério Público brasileiro nem esperou virar o dia para pedir explicações e mandou intimar a Meta para dar mais explicações sobre a mudança.
#TrumpEffect 🇺🇸
Desde que Donald venceu, Zuckerberg vinha articulando movimentos para se tornar mais alinhado com o que Trump promete: fortalecer o free speech nos EUA. “Se não temos liberdade de expressão, não temos um país livre.”
E os americanos — não só os eleitores — parecem concordar com Trump, já que uma pesquisa do NY Times mostrou que 80% dos americanos omitem suas opiniões por medo de retaliações ou críticas e 66% julgam não ter liberdade de expressão.

Redação
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