Imagina o seguinte cenário: Você é médico, e um belo dia chega em sua casa uma carta comunicando um processo.

• O autor: Uma jovem de 20 anos;
• O motivo da ação judicial: Ter deixado ela nascer;

Sim, você deve estar chocado agora. No entanto, o processo foi apenas a ponta do iceberg. Existe toda uma história por trás disso.

A história

Evie Toombes, uma jovem britânica de 20 anos, nasceu com uma malformação denominada “Espinha Bífida”.

🩺 Espinha bífida é um defeito congênito onde a coluna vertebral e a medula espinhal não se formam corretamente — resultando em uma abertura na coluna vertebral.

Pode causar problemas neurológicos, motores e físicos, variando de níveis leves até mais graves.

De acordo com a menina, o médico havia falhado em não aconselhar sua mãe sobre a necessidade de tomar ácido fólico antes e durante o início da gravidez.

O suplemento ajuda no desenvolvimento saudável do cérebro e da medula espinhal na vida intrauterina — reduzindo significativamente o risco dessas malformações.

Aqui vai um CTRL C + CTRL V do que foi dito pela mãe:

Fui informada de que, se tivesse uma boa dieta, não teria que tomar ácido fólico. Ele me disse para ir pra casa e “fazer muito sexo”, o que foi muito rude.

O argumento jurídico

Evie afirmou que, se sua mãe tivesse sido adequadamente informada, a gravidez poderia ter sido adiada, e ela não teria nascido com a condição.

E detalhe: Após um longo processo judicial, a menina ganhou a causa. O veredicto institui que todo o valor referente aos atuais e futuros cuidados médicos sejam indenizados à família.