A concussão de Tua Tagovailoa na última quinta-feira contra o Buffalo Bills trouxe novamente à tona o debate sobre a possibilidade do jogador encerrar a sua carreira para poder cuidar da saúde.

O motivo: O quarterback do Miami Dolphins já sofreu 3 concussões em menos de 2 anos, além de mais uma sofrida na época de universidade.

A concussão é uma lesão cerebral decorrente de um forte choque ou pancada na região da cabeça, podendo resultar em alterações de funções do cérebro. Segundo um estudo de 2023, pessoas que sofreram 3 ou mais concussões “têm uma função cognitiva pior”.

A NFL tem feito alterações visando a diminuição do número de choques de cabeça em alta velocidade, como a mudança da regra do kick-off para esta temporada. Contudo, o número de concussões voltou a crescer desde 2020.

Além do debate entre seguir ou não no esporte, a questão financeira também se torna um fator importante, já que o atleta assinou recentemente uma extensão contratual de US$ 212,1 milhões por 4 temporadas, que inclui US$ 167 milhões garantidos.

Caso decida se aposentar, Tua abriria mão dos US$ 124 milhões restantes dessa garantia, mas receberia todo o montante caso seja medicamente forçado a pendurar as chuteiras.

Por ora, o único que se sabe é que o jogador foi colocado na lista de lesionados e ficará de fora por pelo menos 4 semanas.

O caso de Tua não é o primeiro. Jogadores como Andrew Luck (QB), Jordan Reed (TE) e Luke Kuechly (LB) são alguns nomes importantes que precisaram encerrar a carreira antes do esperado por causa de múltiplas concussões.

PS: Se você se interessou pelo tema, esse filme do Will Smith conta a história do Dr. Bennet Omalu, médico que fez a primeira descoberta do TCE, um trauma cerebral em jogadores de futebol americano em decorrência de concussões repetidas.