O Zuck entrou no modo conservador de vez?
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O Zuck entrou no modo conservador de vez?
(Imagem: Bloomberg)
Depois de todo o bafafá com a troca do fact-checking pelas Community Notes, a Meta acabou de anunciar o fim dos seus programas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), seguindo movimentos de empresas como Microsoft, Walmart, Toyota e McDonald’s.
- Aliás, também ontem, a Amazon anunciou que está reduzindo — retirando parte — dos seus programas DEI também.
Voltando ao Zuck e à Meta: Conhecida por ser uma das gigantes da tecnologia, tendo mais de 3 bilhões de usuários, a Meta decidiu desmontar as iniciativas de diversidade, suspendendo programas de contratação e treinamentos focados em inclusão.
🧐 A razão por trás nós não conseguimos ter certeza, mas fato é que o cenário político nos EUA está mudando, e a empresa — e principalmente o seu CEO — parece estar se alinhando com uma onda conservadora crescente.
Tanto que o anúncio segue uma série de movimentos públicosda BIG TECH para se alinhar às visões políticas do presidente eleito Trump e ao movimento MAGA — Make America Great Again. 🦅
🇺🇸 Mark está tão atrás do objetivo com o Mr. President, que:
- Anunciou Joel Kaplan, ex-assessor republicano como diretor de assuntos globais;
- Doou US$ 1 milhão para a posse de Trump; 💸
- Adicionou o presidente e CEO do UFC, Dana White — um dos principais aliados de Trump — ao conselho da Meta.
Para fechar, ontem, Zuck esteve no maior podcast do mundo, o Joe Rogan Experience, e revelou que, durante a pandemia, o Governo Biden pressionou a Meta para reprimir qualquer conteúdo que falasse que vacinas podiam ter efeitos colaterais. Veja o trecho aqui.
Ele também comentou os últimos acontecimentos falando que foi uma “chill week”. Clique aqui se quiser assistir.
Nem todo mundo parece ter gostado…
As pesquisas do Google por termos como “como excluir o Facebook” atingiram um pico, segundo o Google Trends. Outros termos relacionados — incluindo “alternativa ao facebook” e “bluesky” — também foram na mesma linha. Veja:
🇧🇷 Já por aqui, teve indireta bem direta: Em resposta à decisão de Zuckerberg de encerrar seu programa de checagem de fatos, o presidente Lula disse que "um cidadão não pode achar que tem o poder de ferir a soberania de uma nação". Moraes também se manifestou na mesma linha.
Redação
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