Tem tudo para ser o debate do século. Quem acompanha ciência de perto, sabe que a genética é uma das áreas que mais cresce atualmente no campo da saúde.

Ao ouvir os termos “engenharia genética” ou “edição de DNA”, pensamos em processos complexos e extremamente futuristas.

No entanto, essas práticas são muito mais comuns do que imaginamos — e certamente estão presente no seu dia a dia.

Por exemplo…

Em muitos dos salgadinhos e biscoitos (ou bolachas. risos.) que você come, existe um triângulo amarelo com um “T” no meio.

🩺 Esse símbolo é um sinal de que aquele produto é de origem transgênica, ou seja, foi geneticamente modificado.

Apesar da maioria deixar isso passar despercebido, muitos dos produtos de origem animal e vegetal sofrem edições em seu sequenciamento genético.

E isso pode ser um problema

A princípio, o intuito era usar esse tipo de avanço científico para o bem. Mas… Alguns métodos são questionáveis.

Recentemente, um grupo de galinhas foi programado para crescer tão rápido, que as pernas dos animais não conseguiam sustentar o peso do próprio corpo.

Em casos como esse, alguns grupos argumentam que uma série de “sofrimentos” são impostos aos animais, que não precisariam lidar com aquilo em um contexto de criação “natural”.

Mas isso é só a “ponta do iceberg”

Será que, em um futuro não tão distante, a medicina terá a capacidade de editar o DNA de indivíduos antes mesmo que nasçam?

Seria possível excluir genes precursores de neoplasias, doenças cardiovasculares ou autoimunes? Seria possível escolher a cor do cabelo e dos olhos do meu futuro filho?

A resposta para essas pergunta é “certamente sim”. No entanto, esquecemos de nos questionar o principal.

Esse tipo de prática é ética? Esse tipo de prática é moral? É extremamente difícil responder perguntas como essa.