O dia seguinte. Depois do Trump anunciar reciprocidade em tarifas para praticamente todos os países, o governo chinês respondeu afirmando que vai criar tarifas retaliatórias de 34% sobre importações dos Estados Unidos.

A medida virou a notícia que mais movimentou o mercado, porque confirmou qual vai ser a postura do gigante oriental em relação às tarifas do Trump.

Em vez de partir para negociar a redução e testar se realmente só iria manter “tarifas recíprocas”, o país decidiu enfrentar de frente, escalando uma guerra comercial.

• A China e EUA são as duas maiores economias do planeta e representam um total de 43% do PIB mundial.

Mas a repercussão foi além… O Camboja, por exemplo, foi na contramão e anunciou uma redução imediata das tarifas que cobra sobre os EUA. Além disso, o Trump disse que o Vietnã — grande produtor de tênis — quer cortar suas tarifas aos EUA a zero. Os líderes dos países devem ter uma conversa nos próximos dias.

O mercado não teve seu melhor dia… Pelo contrário 📉

Após ter recuado na quinta, atingindo seu menor nível em 2025, o dólar fechou o pregão de ontem com uma alta de 3,72%, cotado a R$ 5,83. A perspectiva de desaceleração da economia global por conta da retaliação chinesa causou o que foi a maior alta diária desde abril de 2022.

Enquanto isso, o Ibovespa por aqui caiu quase 3%, aos 127.256 pontos, a maior queda desde dezembro. Lá fora, os principais índices americanos, S&P500 e Nasdaq, fecharam com uma queda de quase 6%. Para se ter uma ideia, cerca de US$ 7 trilhões evaporaram das empresas americanas desde quarta-feira. Nike, Apple, Tesla e Nvidia foram grande “vítimas”. Veja aqui.