O alcoolismo é uma doença crônica caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, perda de controle sobre a ingestão, e sintomas de abstinência quando o consumo é interrompido.

Infelizmente, estima-se que 300 milhões de indivíduos sejam vítimas da condição ao redor do mundo.

Bem, se o problema está associado ao consumo excessivo da substância, a melhor solução seria cortar completamente o acesso dos viciados, certo? Parcialmente errado.

A situação é mais complexa do que se imagina

O projeto social “Managed Alcohol Program” (em português, “Programa do Álcool Controlado”), utiliza uma estratégia polêmica, mas que tem gerado bons resultados.

🩺 A ideia é fornecer um abrigo seguro, onde as pessoas recebam suporte psicológico e busquem a reabilitação.

Doses controladas de álcool são administradas por profissionais da saúde, para evitar intoxicação excessiva e os piores efeitos da abstinência.

A lógica é a seguinte: É melhor que a pessoa consuma a substância em doses cada vez menores em um lugar seguro e preparado do que o contrário.

No entanto, o projeto social também enfrenta críticas por supostamente incentivar o vício nos dependentes químicos.

Moral da história: Ambos os lados apresentam argumentos validos na discussão, que definitivamente não é simples.