A recessão que preocupa os EUA não está no bolso
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A recessão que preocupa os EUA não está no bolso

Esqueça por um minuto a inflação, os juros ou as guerras comerciais. O que preocupa os pesquisadores agora é outro tipo de crise: a recessão sexual.
Entre telas, isolamento e menos relacionamentos estáveis, os americanos estão se relacionando sexualmente cada vez menos.
Em 1990, 55% dos adultos de 18 a 64 anos diziam ter vida sexual semanal. Em 2024, apenas 37%.
O baque é ainda mais forte entre os jovens: a proporção de pessoas de 18 a 29 anos que não tiveram nenhuma relação sexual em um ano dobrou de 12% para 24% desde 2010.
Os laços sociais são o grande “x” da questão
Entre 2010 e 2019, o tempo médio gasto com amigos despencou de 12,8 para 6,5 horas semanais, chegando a apenas 5,1 horas no ano passado.

O excesso de telas, jogos, redes sociais e streaming contribui para menos interações presenciais, diminuindo oportunidades de relacionamentos, consequentemente, de casamentos — fator-chave para a queda, já que adultos casados relatam quase 50% mais sexo do que solteiros.
Embora ainda acima, os casados também não passam ilesos da tendência. Entre 1996 e 2008, 59% diziam ter relações semanais; já de 2010 a 2024, esse número caiu para 49%.
No fim, a recessão sexual expõe um paradoxo moderno: nunca estivemos tão conectados digitalmente e, ao mesmo tempo, tão distantes nas relações reais.

Redação

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