Por décadas, a vida foi descrita como uma montanha-russa da felicidade: alta na juventude, queda brusca na meia-idade e nova subida na velhice. Só que a lógica está mudando.

Um estudo publicado analisou dados de mais de 40 países e descobriu que os mais jovens são hoje os que relatam mais infelicidade.

• Nos EUA, entre 2019 e 2024, a chamada “curva em U da felicidade” virou uma descida contínua. Já não existe a famosa “corcova do desespero” aos 40, ela agora aparece aos 20 e poucos.

Um spoiler nada animador. Isso significa que a Geração Z é a mais infeliz já registrada ao entrar no mercado de trabalho. E, se o padrão se repetir, eles podem estar guardando ainda mais tristeza para quando chegarem na meia-idade.

O fenômeno não é só americano. Reino Unido, Europa, Ásia, África e América Latina mostram a mesma coisa: jovens mais ansiosos, deprimidos e inseguros do que os mais velhos.

Redes sociais e smartphones são acusados com frequência, mas os estudos sérios não conseguem provar uma ligação forte. Ou seja, a resposta continua em aberto.