Com cada vez mais anúncios do Tom Hanks vendendo dentaduras, Drauzio Varella lançando uma cura milagrosa e até Pedro Bial dando a receita da cura da calvície, a Meta decidiu agir contra os deepfakes.

O que aconteceu? A empresa do Tio Zuck fez um acordo com algumas celebridades — de nomes ainda não revelados — para usar reconhecimento facial como uma forma de identificar os vídeos falsos.

Com os rostos das personalidades escaneados, os algoritmos do Instagram e Facebook vão conseguir diferenciar o que é um vídeo real e o que é uma montagem. Depois disso, os anúncios fakes são excluídos.

• A relevância: Até 2027, as fraudes por meio de deepfakes feitos por AI podem gerar perdas de US$ 40 bilhões. Hoje em dia, 1 a cada 4 pessoas já sofreu algum golpe desse tipo na internet.

Não para por aí… Fazendo sua primeira grande expansão do sistema de reconhecimento facial, a Meta ainda quer usar a tecnologia para verificar as identidades dos usuários que não estão conseguindo entrar nos seus perfis.

Assim como você mandou uma selfie para o banco na hora de abrir uma conta, a ideia é que as redes sociais da Meta substituam o famoso botão de “esqueci minha senha” pela gravação de um vídeo do rosto do dono do perfil.

Looking forward: Os primeiros testes da nova ferramenta deram bons resultados, e a Meta vai começar a notificar celebridades usadas nesses golpes para conferir se elas querem fazer parte do programa.