Parece que o papo de que AI pensa como a gente foi longe demais. Um novo estudo da Apple mostrou que os modelos de linguagem até tentam raciocinar — mas só até um certo ponto.

Explicando: Modelos como o ChatGPT e seus primos mais recentes começaram a incorporar algo chamado Modelos de Raciocínio Amplo (MLRs). Basicamente, fazer com que eles simulem um processo de pensamento passo a passo antes de dar uma resposta.

Tipo aquele ''deixa eu pensar...'' que a gente usa quando quer parecer mais inteligente, rs.

Mas a Apple resolveu testar até onde esse raciocínio vai — e descobriu que ele tropeça feio quando o desafio aumenta.

A descoberta cai como um balde de água fria — ou de silício, risos — no hype das AIs superinteligentes. Mesmo com processos mais elaborados, os modelos não conseguem manter a consistência nem resolver tarefas mais complexas. O raciocínio “explode”.

Os testes

Eles foram feitos com quebra-cabeças lógicos de complexidade crescente — e o resultado podem ser divididos em 3 cenários:

1. Problemas simples: AIs tradicionais saem melhor do que as que "pensam muito".
2. Média complexidade: os MLRs mostram vantagem — mas ainda longe do ideal.
3. Alta complexidade: tudo colapsa, nenhum modelo dá conta do recado.

Tem mais: quanto mais difícil o desafio, menos esforço o modelo faz — mesmo tendo recursos computacionais de sobra. Um verdadeiro paradoxo de raciocínio.