Óculos superpoderosos. A Connect 2025, conferência da Meta que começa hoje, deve ser palco do anúncio da nova geração de wearables da empresa, os novos Meta Glasses.

Diferentes das versões anteriores, que já venderam mais de 2 milhões de unidades, os novos Meta Glasses devem trazer algumas novidades importantes no produto:

• Tela embutida na lente direita, projetando informações diretamente no campo de visão do usuário;
• O controle não é por toque ou voz, mas por uma pulseira que lê sinais elétricos da mão — quase como um joystick invisível. Clique aqui para ver.

Além disso, a linha Ray-Ban chegará à terceira geração, com vídeos em 3K e bateria mais duradoura. Já a Oakley deve estrear o modelo Sphaera, esportivo e com câmera embutida na ponte do nariz.

No software, o destaque será o Meta AI, agora app independente, que pode integrar funções sociais e transformar os óculos em uma interface viva de inteligência artificial.

O movimento mostra a tentativa de Zuckerberg de emplacar o futuro pós-smartphone, disputando espaço com a Apple — que foca em iPhones e no Vision Pro.

O desafio, porém, é grande. A divisão Reality Labs, responsável pelo projeto, registrou prejuízo de US$ 4,5 bilhões no 2º trimestre, mostrando que o caminho para transformar os óculos em sucesso de massa ainda é longo.