
Soneto do amigo
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Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passadoTantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigoNunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao ladoCom olhos que contêm o olhar antigoSempre comigo um pouco atribuladoE como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humanoSabendo se mover e comoverE a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explicaQue só se vai ao ver outro nascerE o espelho de minha alma multiplica...
Depois de Soneto da Fidelidade e mais alguns poemas que já apareceram por aqui, Vinícius de Moraes continua falando de amor — mas, dessa vez, vai além do amor romântico.- Na poesia citada, Vinícius discorre sobre aquela amizade antiga, que mesmo passando por crises, é sempre recriada.
- Ainda que suas ambições e visões de vida sejam opostas, basta olhar bem para perceber: seu amigo continua sendo um bicho igual a você.

Bruno Costa
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