365 páginas em branco

STORIES

365 páginas em branco

Bruno Costa
Bruno Costa
1 janeiro 2023Última atualização: 1 janeiro 2023
Gabriella nasceu em uma cidade no interior de Minas Gerais. Como boa pisciana, ela sempre foi movida pelo excesso. Seja ele de amor, de crença, de tristeza, ou de emoções.
  • Quando pequena, ela admirava os “colírios” de revista, e acreditava que bastava uma troca de olhares para saber se era amor.
Os anos foram passando, e a Gabriella foi conhecendo várias pessoas. Entre um paquera na escola, e outro namorado na faculdade, o problema era sempre o mesmo: ela sentia demais.Assim, depois de se doar inteira, ela via todo mundo indo embora. Com abraços frios, passos largos, e uma frase pronta: “o problema não é você, sou eu”.Depois disso, passou a se perguntar o que era o amor. Afinal, ele tem que ser simples? Ou nasce nas dificuldades? Ah, mas quando é amor, será que a gente realmente tem certeza?
  • No meio de tantas dúvidas e questionamentos, uma amiga da Gabriella encaminhou pra ela o “the stories”.
Era uma manhã despretensiosa, mas aquela história do casal que se conheceu em Fernando de Noronha mexeu com ela de um jeito diferente. Ah, o poema do Manoel de Barros também tocou lá no fundo.Desde então, a Gabriella mergulha profundamente nas histórias que recebe aos domingos. Antes de dar 10h, já manda uma mensagem pra sua amiga: e aí? O que achou da de hoje?Depois de debater sobre tantas formas de se relacionar, ela desistiu de tentar descobrir se o amor é simples ou difícil. Em vez de buscar uma certeza, Gabriella afirma que o clichê é real: o amor não tem regras.Ela viu gente que se casou com o primeiro namorado, e gente que encontrou o amor da vida aos 45. Também conheceu pessoas que casaram apenas por casar, e outras que não se casaram nunca — e foram felizes mesmo assim.
  • Com o “the stories”, a Gabriella também viu que um amor de amigo, de pai, de mãe, ou de avô, pode nos marcar tanto quanto o amor romântico.
Entretanto, a lição mais importante que ela aprendeu em 2022 foi diferente. Aos trancos e barrancos, Gabriella descobriu que antes de amar o próximo, ela deveria se amar em dobro.Afinal, como bem dizia Martha Medeiros, solidão não se cura com o amor dos outros. Se cura com amor-próprio.Ler as nossas histórias pode ser um acalento para o coração, mas o mais importante é ter coragem para vivê-las. Com 365 folhas em branco, uma coisa é certa: a história mais bonita é aquela que a gente escreve.
Bruno Costa

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