A criança média brasileira está ficando um pouco mais alta e, ao mesmo tempo, um pouco mais gorda. Foi isso que uma pesquisa com 5 milhões de crianças concluiu.

• Altura: Foi registrado um aumento de 1 cm nas crianças;
• IMC: Foi registrado um aumento de 0,05 kg/m² na média do índice de massa corporal.

Por que isso importa? Mesmo que você pense que seja pouca coisa, essas variações em peso e altura indicam tendência de estado de saúde e bem-estar na infância e adolescência.

Os médicos dizem que uma maior altura reflete desenvolvimento econômico e melhora da condição de vida, com menor chance de derrame, doenças cardíacas e maior longevidade.

Em contrapartida… O aumento do peso parece estar associado ao aumento do sedentarismo e da inatividade das crianças — alô, telas de celular —, além do consumo de alimentos ultraprocessados.

• 84% dos jovens entre 11 e 17 anos no Brasil são sedentários, segundo a OMS;
• O consumo dos chamados ultraprocessados representa 28% do que os jovens ingerem.

👦👧 Para se ter uma ideia, a faixa etária de 5 a 10 anos, a prevalência da obesidade passou de 11% para 14% entre os meninos, e de 9% para 11% entre as meninas.

Zoom out: Os resultados indicam que o Brasil — assim como todos os outros países do mundo — está longe de atingir a meta da OMS de “deter o aumento da prevalência da obesidade até 2030”.