Virada de jogo. Pela primeira vez em 20 anos, os proprietários dos shoppings centers nos EUA estão testemunhando a procura por espaços para lojas superar a oferta.

• A quantidade de lojas vazias nesses centros comerciais está em seu menor nível, com 5% dos espaços desocupados.

Isso acontece depois de um período de mudanças no comportamento do consumidor — acentuado na pandemia — que fez os shoppings passarem de mais de 2 mil unidades nos anos 80 para cerca de 700 atualmente.

"Por que o interesse se os shoppings estão fechando?” Os centros comerciais passaram de simples locais de compras para opções de entretenimento e bem-estar para atrair o público.

Hoje, eles possuem salões de beleza, academias, centros médicos, teatros e até áreas para trabalho e moradia — sim, tem shoppings com apartamentos embutidos.

Esses ajustes causaram um aumento em 12% de fluxo de pedestres e um crescimento de gastos com experiências de 65% entre 2019 a 2023, principalmente entre a Gen Z.

Talking money: Nos EUA, o faturamento foi de US$ 7 bilhões, o que acaba atraindo os lojistas.

No Brasil, compras presenciais também estão em alta

No ano passado, os shoppings atingiram um faturamento recorde de quase R$ 200 bilhões, com direito a expansão de unidades.

Para o Dia dos Namorados, por exemplo, o varejo físico ainda reina e deve o ser o principal local de compra de 57% consumidores.