A Warner Bros. vive dias de disputa. Depois da Paramount colocar uma fusão no radar, agora, é a vez da Netflix avaliar a compra do estúdio centenário, avaliado em US$ 47,8 bilhões.

Explicando: A Warner não passa por um bom momento. As ações estão paradas em torno de US$ 19 e o CEO David Zaslav é cobrado por investidores para apresentar alternativas. Na prática: ou vende, ou se funde, ou acha um plano milagroso.

A Paramount, avaliada em US$ 11,4 bilhões, até segue nos bastidores com a ideia de fusão. Mas é a entrada da Netflix que realmente pode mudar o jogo.

A gigante do streaming tem hoje 301 milhões de assinantes globais e faturou US$ 39 bilhões em 2024. Só no segundo trimestre de 2025, a receita bateu US$ 11,1 bilhões.

Desde 2016, quando inaugurou seu próprio estúdio em Hollywood, a Netflix vem aumentando a produção de originais. Agora, quer virar dona de um estúdio tradicional, algo que nenhuma plataforma digital fez até hoje.

Para a Netflix, além de turbinar o catálogo, seria a chance de controlar de ponta a ponta a cadeia de produção de uma gama de filmes e séries ainda mais amplo.

Para a Warner, a venda poderia aliviar a pressão de dívidas — hoje na casa de US$ 40 bilhões — e dar um destino claro ao estúdio em meio à queda de valor de mercado.