Pela segunda vez em menos de um ano, o Google foi condenado nos EUA por práticas anticompetitivas — agora, por dominar o mercado de anúncios online, setor que movimenta US$ 31 bilhões para a empresa.

Durante anos, a big tech mandou no jogo: decidia o que era exibido, quem pagava, quem recebia.

Mas o governo americano venceu na Justiça ao argumentar que o Google amarrou suas ferramentas de anúncio de um jeito que deixava os concorrentes de fora e os clientes mais dependentes da empresa.

⚠️ Segundo a juíza, a empresa abusou “intencionalmente” do poder que tem, integrando seus sistemas e contratos para manter o controle do mercado. Foi condenada por violar a Lei Sherman, a principal lei antitruste dos EUA.

O Google ainda pode ser forçado a vender partes do negócio, como o Chrome ou sua plataforma de anúncios, dependendo do andamento de outros processos abertos em tribunais americanos e europeus.

O Google disse que vai recorrer e alega que suas ferramentas são acessíveis, eficazes e populares entre os editores.

Zoom out: O caso é semelhante ao que está acontecendo com a Meta, em relação ao Instagram e o WhatsApp, que te contamos durante essa semana.