O número de startups fechando suas portas nos EUA aumentou 60% no último ano, à medida que o capital que elas levantaram durante o boom tecnológico de 2021/2022 se acabou.

Hoje, a taxa de falência dessas empresas é 7x maior que em 2019 e, ao que parece, ela seguirá subindo.

O que está por trás disso? Por um lado, está o aumento na taxa de juros no país visto em 2022, que fez com que o investimento de capital de risco em startups, sobretudo as que estão em estágio inicial, despencasse.

• Por outro, a dívida de risco diminuiu após o colapso do Silicon Valley Bank em 2023.

Acontece que, na alta de 2021/2022, os fundos de capital de risco (VCs) encorajavam os fundadores a realizar investimentos cada vez maiores, inflando o valor das empresas.

No entanto, esse direcionamento mudou, saindo de “crescer a todo custo” para “você tem que ser lucrativo amanhã”, com startups tendo que reduzir custos para sobreviver nos últimos 2 anos, sacrificando o crescimento no processo.

• Logo, se não há uma perspectiva clara de crescimento, não é tão fácil levantar mais investimentos, o que pode culminar na falência dessas empresas.

O grande problema? São cerca de 4 milhões de pessoas empregadas por startups apoiadas por venture capital nos EUA. Caso essas companhias continuem fechando, isso pode ter repercussões na economia geral do país.