Pelo contrário. Analistas de commodities do mundo inteiro estão reduzindo as estimativas do volume de café produzido, fazendo o preço dos futuros de arábica disparar para seu nível mais alto desde 1997.

Os preços do arábica já tiveram uma alta de mais de 60% desde o início do ano, enquanto os do robusta chegaram ao patamar mais alto desde a década de 70.

O grande motivo disso é a escassez de chuvas aqui no Brasil, que deve fazer a próxima colheita ser 26% menor que a de 2023. Lembre-se que nós somos o maior produtor do mundo, com mais de 40% do mercado.

• Para piorar a situação, o Vietnã, segundo nesse ranking, também está enfrentando problemas na produção por seca, podendo chegar a colher só a metade dos montantes comuns.

Pense que o grão de café representa algo em torno de 70% do preço final do produto nas prateleiras, o que significa que ele deve ficar ainda mais caro e afetar diretamente o seu, o meu, o nosso bolso.

Lá fora, por exemplo, a Nestlé — maior fabricante de café do mundo — já subiu seus preços de venda desde 2022 e já indicou que deve aumentar mais à medida que a pressão do custo de insumos continua. Já pode estocar? Porque ficar sem não dá… risos.