A fast fashion que era a queridinha dos millennials pode estar perto de uma crise financeira — e não é a primeira vez.

Isso porque a Forever 21, que pediu falência em 2019 e foi resgatada por um grupo de investidores, agora estuda entrar com um novo pedido, pouco mais de cinco anos depois.

• Se você não se lembra, há alguns anos atrás a empresa era o símbolo do fast fashion e da moda acessível, e no seu auge, chegou a ter mais de 800 lojas e faturar US$ 4,4 bi.

What happened? Com um modelo baseado em lojas enormes, estoques imensos e preços baixos, a marca acabou ficando para trás na corrida do e-commerce, com lojas como a Shein ocupando seu lugar.

• Para se ter uma ideia, a marca das blusinhas domina 28% do mercado de fast fashion nos EUA, contra 10% da Forever 21.
• Além disso, a Shein vem crescendo mais de 150% anualmente em vendas, mas a Forever 21 viu sua participação no mercado encolher 50% desde 2019.

Enquanto a Shein lançava 6.000 novos produtos por dia com AI, a empresa continuou dependente de lojas físicas — e hoje, apenas 12% das vendas globais de moda vêm do varejo tradicional.

Looking forward: Se um novo pedido de falência for oficializado, a Forever 21 pode passar por mais cortes drásticos, fechando mais lojas e reduzindo sua presença global. Outra possibilidade é que a ABG tente vender a marca ou mudar o seu modelo de negócios, focando só no online.