De volta ao centro das conversas. As ações da Puma dispararam quase 19% depois que rumores apontaram a Anta Sports, dona da operação da Fila na China, como possível compradora.

Vai chegar para salvar? A marca alemã está em um ano complicado, tendo somado 50% de queda em suas ações, o menor nível em uma década. Os dois principais motivos para isso:

• As vendas perderam ritmo no pós-pandemia, aumentando os estoques;
• As tarifas americanas impostas por Trump pressionaram.

Por dentro, a Puma tenta se reorganizar, tem cortado custos e reduzido linhas de produtos — mas já admitiu que deve fechar 2025 no vermelho.

É nesse cenário que a Anta, que já tem certo histórico de recuperar ativos em dificuldade, surge como interessada. Para os chineses, a compra seria um atalho para ganhar presença no Ocidente. A Puma faturou € 8,8 bi no último ano e vale € 2,5 bi.

No caminho de uma eventual oferta, o maior entrave é a Artémis — holding da família Pinault e dona de 29% da Puma — que deve pedir um valor alto pelo ativo.