Foi um dia que começou com libertação e terminou com história. Na madrugada de ontem, os 20 últimos reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas foram libertos após mais de 2 anos de cativeiro, marcando o primeiro passo do acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos.

A entrega, mediada pela Cruz Vermelha, foi acompanhada de um discurso emblemático de Trump no Parlamento israelense.

Ovacionado por parlamentares e cidadãos, Trump foi recebido como “herói da paz”.

Em sua fala, o presidente americano disse que “a era do terror no Oriente Médio acabou”, enquanto Netanyahu o chamou de “o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca”.

Horas depois — sem a presença de integrantes de Israel e do Hamas —, Trump viajou ao Egito para formalizar o acordo de cessar-fogo assinado por ele e pelos líderes de Egito, Catar e Turquia, mediadores das negociações.

O pacto, que teve início em setembro, nos bastidores da final do US Open, prevê, além da liberação de todos os reféns e o fim dos bombardeios, a criação de um conselho internacional para administrar Gaza no período de transição.

Contudo, ainda não se sabe ao certo como isso se dará na prática.

🟢 Analistas veem o acordo como uma grande vitória política de Trump.

🔴 Por outro lado, críticos contestam a viabilidade do fim do conflito, com o desarmamento do Hamas e a criação do Estado da Palestina como questões ainda sem respostas.

Fato é que Trump deseja ser lembrado como um homem que parou guerras. Para isso, sempre próximo “alvo” será o leste europeu. Nesta sexta-feira, Trump deve se encontrar com Zelensky na Casa Branca para discutir quais armas os EUA devem fornecer a Ucrânia, especialmente mísseis Tomahawk.