Nas últimas 24 horas, o Hezbollah aumentou consideravelmente o alcance de seus ataques contra Israel, deixando claro que a guerra no Oriente Médio chegou a um de seus momentos mais tensos.

As últimas movimentações: Depois de forças israelenses terem atacado a capital do Líbano e matado um dos comandantes do grupo, os terroristas bombardearam complexos industriais e militares em Israel.

• Desde o começo do conflito, mais de 500 combatentes do Hezbollah morreram. Centenas de civis também foram vítimas em ambos os lados — Israel e Líbano —, e milhares de pessoas estão saindo à força de suas casas.

Por que isso importa? Se antes o foco estava no Hamas, agora uma segunda frente de ataque foi aberta contra as forças israelenses, alimentando as chances do Oriente Médio entrar num conflito generalizado ainda maior.

O Hezbollah, que é aliado do Hamas, diz que está agindo em solidariedade aos palestinos em Gaza. Ao mesmo tempo, o regime do Irã — que tem um grande poder bélico e financeiro — apoia as duas facções.

Com isso, as possibilidades de um cessar-fogo nos próximos meses estão perto de zero, e o consenso na ONU e na comunidade internacional já é o de que a região “está à beira de uma catástrofe”.

Looking forward: Israel diz que os ataques contra o Hezbollah não têm a intenção de ampliar a guerra, mas sim de levar segurança aos seus moradores na fronteira. Já os terroristas não dão sinais de trégua.

Enquanto isso, os EUA — aliados dos israelenses — tentam uma solução diplomática e não descartam um embargo contra as exportações de petróleo do Irã, que chegam a 1,5M de barris por dia e impactariam a cadeia global.