(Imagem: Anna Moneymaker / Getty Images)

😷 Quando o maior apoiador deixa a sala, quem segura as pontas? Os Estados Unidos iniciaram o processo de retirada da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o cenário é preocupante.

O país, que representa 14,5% do orçamento da entidade — US$ 481 milhões em 2024 —, decidiu cortar o laço em meio a críticas de que as contribuições são "onerosas e injustas".

• Para comparação: esse valor corresponde a uma pequena parte dos gastos federais anuais dos EUA, de US$ 6,2 trilhões.

E qual é o risco? A OMS pode ver seus programas vitais, como o combate à tuberculose e a vigilância de doenças infecciosas, em xeque. Sem o financiamento americano, a capacidade de coordenar respostas globais a crises sanitárias será drasticamente reduzida.

🇨🇳 China na jogada. Com o vazio deixado pelos EUA, especialistas acreditam que Pequim pode ampliar sua influência na saúde global, o que levanta questionamentos sobre os rumos da OMS.

O tchauzinho dos EUA para a OMS não é apenas uma crise financeira para a organização, mas um risco direto à cooperação global em saúde.

Cash out: A saída da OMS ameaça criar uma lacuna significativa no financiamento global da saúde. Com os americanos sendo grandes contribuintes, organizações já se mobilizam para aumentar as contribuições privadas em até 50%, prevendo impactos severos.

Falando em Trump… Ontem, o presidente dos EUA fez um post dizendo que vai aumentar as tarifas caso o país não chegue em um acordo para o fim da guerra. Clique aqui para aprofundar.