O ultimato de Trump a Vladimir Putin — “pare de lutar até 8 de agosto ou enfrente sanções severas” — terminou sem ação imediata.

Horas depois, a Casa Branca anunciou uma cúpula entre os dois líderes para esta sexta-feira, no Alasca, sem a presença de Zelensky — pelo menos por enquanto.

Mas, afinal, o que está em jogo?

• Do lado russo, Putin chega à mesa com a proposta de anexar as regiões de Donbass e Crimeia, além de barrar a entrada da Ucrânia na Otan, afastando tropas ocidentais do país.
• Já os ucranianos, que até o momento estão “do lado de fora da festa”, já se pronunciaram afirmando que não vão entregar nenhum território aos russo.

Mas o cenário se mostra mais favorável a Putin. Os russos mantêm avanços em vários pontos da frente de mais de 1.000 km, enquanto ataques de mísseis e drones atingem cidades ucranianas.

Para JD Vance, vice-presidente americano, um eventual acordo dificilmente deixará Moscou ou Kiev satisfeitos.

Enquanto Rússia e Ucrânia “defendem o seu”, Trump, que prometeu acabar com a guerra em 24 horas, segue tentando encontrar a solução para o fim da guerra como forma de assegurar sua figura de “pacificador” da guerra mais sangrenta da Europa das últimas décadas.