Criada nos anos 60, a USAID “Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional” foi criada para fortalecer projetos humanitários em mais de 60 países depois da 2ª Guerra Mundial.

Na teoria, o plano era combater a fome, oferecer vacinas para países menos desenvolvidos e ajudar nas causas humanitárias de pessoas menos favorecidas.

Na prática, ao longo dos últimos anos, o financiamento passou a ser direcionado para questões mais ideológicas, como por exemplo, financiamento de eventos contra a desinformação “fake news” e políticas de ideologias de gênero.

Ao menos, é o que afirma a gestão Trump, que suspendeu as atividades da USAID por 90 dias, tendo como justificativa a redução de gastos federais. O plano é transformá-la em um braço do Departamento de Estado.

Explicando melhor…

No ano de 2023, a USAID gastou cerca de US$ 40 bilhões, o equivalente a 0,6% do orçamento federal dos EUA.

• Até o Brasil entrou no bolo e recebeu quase R$ 300 milhões nos últimos dois anos, com direito a envio de recursos para o TSE e Amazônia.

Trump descreveu os gastos da agência como “inexplicáveis" e seu aliado, Elon Musk, chamou a USAID de "organização criminosa".

Os principais motivos das acusações: O órgão passou a ser politizado e a financiar uma agenda progressista ao redor do mundo em detrimento da distribuição de água, comida e remédios.

Por outro lado… Países e ONGs beneficiadas pela USAID temem que a redução ou até mesmo o corte dos gastos deixe causas importantes órfãs de recursos, prejudicando milhares de dependentes. Aprofunde.

🇺🇸 Ainda sobre Trump: Dentro de seu avião presidencial a caminho do Super Bowl, o presidente americano antecipou que anunciará tarifas de 25% sobre importação de aço e alumínio, o que pode impactar — e muito — siderúrgicas brasileiras.