Alguém pega uma tesoura para o hermano. Mostrando que continua fiel à sua política de corte de gastos, Javier Milei discursou em rede nacional revelando sua missão: zerar o déficit da Argentina.

Nas palavras do presidente, até o ano que vem o país vai equilibras as contas públicas e gastar o mesmo tanto — ou até menos — do que arrecada com os impostos. Isso só aconteceu 6 vezes nos últimos 62 anos por lá.

🇦🇷 En números: O plano do governo projeta um superávit de 1,3% do PIB, além de uma recuperação econômica de 5% em 2025 — depois de uma contração que deve chegar a 3,8% neste ano.

• Falando de inflação, Milei espera que os preços subam no máximo 18,3% no próximo ano, o que representaria uma desaceleração significativa se levarmos em conta a projeção de 104,4% de inflação para este ano.

Será que dá? Com a desvalorização do câmbio, paralisação de obras públicas, demissões no funcionalismo e corte de subsídios, a Argentina do Sr. Javier teve o 1º superávit semestral desde 2008.

Para se ter uma ideia, o déficit público foi reduzido em 6% do PIB, uma marca histórica para o país. Parte desse ajuste envolveu a renegociação da dívida pública, que caiu de US$ 71 bilhões para US$ 49 bilhões

Um #TBT fora de época: Antes de Milei, os argentinos tinham uma inflação acima de 300% ao ano, o pagamento da dívida com o FMI atrasado, dólar nas alturas e um índice de empobrecimento crescente.

Agora, os desafios continuam para convencer o Congresso a topar as medidas. Além de cortar gastos do governo federal, o presidente quer que os estados também façam cortes, somando US$ 60 bilhões.