“Um progresso impressionante.” É assim que o FMI vê a situação da economia da Argentina sob o governo de Javier Milei, dizendo que a inflação está diminuindo num ritmo mais rápido do que o esperado.

Em fevereiro, o órgão concordou em reativar um programa de crédito de US$ 44 bilhões com o governo argentino.

A relevância: Além dos empréstimos para diferentes países, o FMI vigia a estabilidade da economia no mundo, e uma boa avaliação do órgão significa mais credibilidade no cenário global.

• Pela 1ª vez em mais de uma década, a Argentina voltou a ter superávit — US$ 620M em janeiro e US$ 1,4B em fevereiro. Já a inflação fechou em 13,2% — caindo dos 20,6% de janeiro.

Os desafios continuam… A alta dos preços nos últimos 12 meses é de 276%, ainda a mais alta do mundo. Além disso, 45% da população está em situação de pobreza.

Looking forward: O FMI avisou que, daqui pra frente, é importante focar no apoio social e político, já que Milei encara greves e protestos de sindicatos e não tem o apoio da maioria no Congresso.

Enquanto tenta aprovar o pacote de reformas e privatizações, o presidente fechou a agência estatal de notícias e anunciou um plano para demitir 70 mil dos mais de 3,5 milhões de funcionários públicos da Argentina.